o valor da humildade



A Caridade não se envaidece!



Quem ama a Jesus Cristo não se envaidece de suas qualidades. “a caridade não se envaidece”. O orgulhoso é como um balão cheio de vento que sente grande diante de si mesmo. Na verdade toda a sua grandeza se reduz a um pouco de ar que se esvai rapidamente, quando o balão se rompe. Quem ama a Deus é verdadeiramente humilde. Não se orgulha vendo em si algumas boas qualidades. Sabe que tudo quanto possui é dom de Deus; de seu, só tem o nada e o pecado. Por isso, conhecendo os dons concedidos por Deus, mais se humilha, sentindo-se indigno e tão favorecido por Deus.

Santa Tereza, falando das graças especiais concedidas a ela por Deus, diz:”Deus faz comigo como se faz com uma casa prestes a cair, sustenta-a com escoras”.

Quando alguém recebe uma visita de Deus, sentindo em si a força extraordinária do Amor divino que o leva até a emoção e a uma grande ternura de coração, não se julgue favorecido ou recompensado pelo Senhor por ter feito alguma obra boa. Humilha-se ainda mais entendendo que Deus acaricia, para que não o abandone. Mas, se tais graças lhe inspiram alguma vaidade, sentindo-se mais favorecido porque é mais fiel a Deus do que os outros, tal defeito fará com que Deus o prive de suas graças. Para conservar uma casa, duas são as coisas mais necessárias: o alicerce e o telhado. Na casa da nossa santificação, o alicerce é a humildade, reconhecendo que nada somos e nada podemos. O telhado é a proteção de Deus na qual unicamente devemos confiar.

Quando nos vemos mais favorecidos por Deus, mais devemos ser humildes. Quando Santa Tereza recebia uma graça especial, procurava pôr diante de seus olhos todas as suas faltas e assim o Senhor mais se unia a ela. Quanto mais uma pessoa se acha indigna de graças, mais Deus a enriquece delas. Santa Taís era uma pecadora e depois se tornou uma Santa. Humilhava-se tanto na presença de Deus, julgando-se até indigna de dizer seu nome, não ousava dizer “meu Deus” mas repetia sempre:”meu Criador, tende piedade de mim”. São Jerônimo diz ter visto um lugar especial no céu para ela por tal humildade.

Um caso semelhante lê-se na vida de Santa Margarida de Cotorna. Sentindo com ternura o amor de Deus, dizia: “Senhor, já esquecestes do que eu fiz? Como me pagais com favores a tantas ofensas que vos fiz? Deus então a fez sentir que, quando uma pessoa o ama e se arrepende de coração por tê-lo ofendido, ele se esquece das faltas recebidas. “Se, no entanto o homem mau renuncia a todos os seus erros... não lhe será tomada em conta qualquer das faltas cometidas”. Como prova disso, mostrou-lhe no céu um lugar glorioso que lhe estava preparado entre os anjos. Oh, se pudéssemos compreender o valor da humildade. 

(Santo Afonso Maria de Ligório -Lv. A Prática de amor a Jesus Cristo. Pg. 116)

Beata Tereza de Calcutá

Busquemos nesta Semana nos aprimorar na humildade, lembrando sempre: quanto mais uma pessoa  ama a Deus e se arrepende de coração por tê-lo ofendido, ele se esquece das faltas recebidas. 

Deixo aqui um Pensamento de Madre Tereza de Calcutá(nascida no dia 27 de Agosto 1910 — e Entrou para o Céu no dia 5 de Setembro 1997 - Porque os Santos não morrem!) foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica: "O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso".

Forte Abraço!!!!!

Lusivaldo de Azevedo

Como está a sua vida?

Façamos uma Recapitulação de Nossa Vida:

Não importa como você viveu até hoje, decida-se a partir de agora ser uma pessoa melhor... Como diz um Santo querido:"O meu passado, Senhor, à Tua misericórdia. O meu Presente, ao Teu amor. O meu futuro, à Tua Providência. O passado não conta mais para o Senhor. O que conta é o presente e estar atento e pronto para reparar o que foi feito.” (Padre Pio)

Forte Abraço! 

(OBS: Recebi estes quadros por e-mail e achei legal colocar no blog)

Lusivaldo de Azevedo

Oásis,

Todo Deserto há um Oásis

É na experiência vivida da humanidade que podemos nos encontrar com Deus. Procuramos Deus e muitas vezes não O encontramos, devido nossos pecados nos distanciarem Dele. Mas, acima de tudo, nossa alma tem sede de Deus, somos sedentos de experimentar a Deus. A alma é sedenta de Deus e só saciará esta sede quando repousar em Deus. Longe de Deus ficamos como uma terra sequiosa, árida; ficamos num deserto completo.

Uma das belezas de Deus é que todo deserto há um oásis, em que existe água para saciar nossa sede.
Em minha vida -           quando eu estiver num deserto espiritual – preciso ver, ou melhor, procurar o oásis, onde Deus dá a sua graça abundante. Tem uma expressão de Santo Agostinho que diz: “de todo o mal Deus tira um bem maior”.

O deserto não foi feito para que nós estacionássemos, armássemos nossas tendas e ponto final. Mas, foi feito para prosseguir, temos que caminhar, passo a passo, a procura do oásis. A graça de Deus é mais preciosa do que a vida.

Passarão e nem nos lembraremos mais!

Uma vida sem a graça de Deus é uma vida ‘desgraçada’. Para que sejamos felizes, agraciados, repletos do amor de Deus, temos que a cada instante parar e descobrir o Oásis em nós. Qual situação em que Deus me fala mais forte? Qual o direcionamento de Deus para tal situação? ... E caminhar.

Mais o Oásis não é para sempre. Temos que experimentar da água e prosseguir a viagem. A nossa viagem é longa, o deserto é grande, e muitos ‘oásis’ nas muitas situações encontraremos. As nossas situações, dificuldades, nos tiram a paz diversas vezes.

Nestes Oásis, temos que descobrir o amor de Deus nos atingindo, ao ponto de passarmos a noite (se for o caso) inteira pensando em Deus.
Nos inúmeros problemas da vida, Deus tem que ser o nosso apoio. E somente Deus! Sustenta-me a destra de Deus! Somente Deus tem que ser o nosso único bem desejável. As outras coisas passam... Passarão e nem nos lembraremos mais. A cada oásis que passei tive que experimentar uma graça de Deus, e elas não podem ser deixadas para trás.

Nos Oásis que estou passando e futuramente passarei, tenho que me saciar da graça de Deus. E caminhar.

No meu deserto, quando me sobrevier alguma dúvida, quando não sentir mais tua presença perto de mim, Senhor, quero confiar somente, e com ardor Vos procurar. Vós sois o meu Deus! Minha alma está (e tem que estar) unida a Vós! E minha carne por Vós anela ó Deus. Em todas as situações, tenho que entoar louvores a Deus! Senhor quero vos contemplar no Santuário, para ver vosso poder e vossa glória. Em toda a minha vida preciso bendizer a Deus (Cf. Sl. 32).

E, no final, depois de percorrer o deserto, ter bebido da graça em tantos Oásis, poder dizer e acalmar a alma: “minha alma saciada como de fino manjar, com exultante alegria meus lábios vos louvarão. Minha alma está unida a Vós ó Deus!

Lusivaldo de Azevedo