Oásis,

Todo Deserto há um Oásis

É na experiência vivida da humanidade que podemos nos encontrar com Deus. Procuramos Deus e muitas vezes não O encontramos, devido nossos pecados nos distanciarem Dele. Mas, acima de tudo, nossa alma tem sede de Deus, somos sedentos de experimentar a Deus. A alma é sedenta de Deus e só saciará esta sede quando repousar em Deus. Longe de Deus ficamos como uma terra sequiosa, árida; ficamos num deserto completo.

Uma das belezas de Deus é que todo deserto há um oásis, em que existe água para saciar nossa sede.
Em minha vida -           quando eu estiver num deserto espiritual – preciso ver, ou melhor, procurar o oásis, onde Deus dá a sua graça abundante. Tem uma expressão de Santo Agostinho que diz: “de todo o mal Deus tira um bem maior”.

O deserto não foi feito para que nós estacionássemos, armássemos nossas tendas e ponto final. Mas, foi feito para prosseguir, temos que caminhar, passo a passo, a procura do oásis. A graça de Deus é mais preciosa do que a vida.

Passarão e nem nos lembraremos mais!

Uma vida sem a graça de Deus é uma vida ‘desgraçada’. Para que sejamos felizes, agraciados, repletos do amor de Deus, temos que a cada instante parar e descobrir o Oásis em nós. Qual situação em que Deus me fala mais forte? Qual o direcionamento de Deus para tal situação? ... E caminhar.

Mais o Oásis não é para sempre. Temos que experimentar da água e prosseguir a viagem. A nossa viagem é longa, o deserto é grande, e muitos ‘oásis’ nas muitas situações encontraremos. As nossas situações, dificuldades, nos tiram a paz diversas vezes.

Nestes Oásis, temos que descobrir o amor de Deus nos atingindo, ao ponto de passarmos a noite (se for o caso) inteira pensando em Deus.
Nos inúmeros problemas da vida, Deus tem que ser o nosso apoio. E somente Deus! Sustenta-me a destra de Deus! Somente Deus tem que ser o nosso único bem desejável. As outras coisas passam... Passarão e nem nos lembraremos mais. A cada oásis que passei tive que experimentar uma graça de Deus, e elas não podem ser deixadas para trás.

Nos Oásis que estou passando e futuramente passarei, tenho que me saciar da graça de Deus. E caminhar.

No meu deserto, quando me sobrevier alguma dúvida, quando não sentir mais tua presença perto de mim, Senhor, quero confiar somente, e com ardor Vos procurar. Vós sois o meu Deus! Minha alma está (e tem que estar) unida a Vós! E minha carne por Vós anela ó Deus. Em todas as situações, tenho que entoar louvores a Deus! Senhor quero vos contemplar no Santuário, para ver vosso poder e vossa glória. Em toda a minha vida preciso bendizer a Deus (Cf. Sl. 32).

E, no final, depois de percorrer o deserto, ter bebido da graça em tantos Oásis, poder dizer e acalmar a alma: “minha alma saciada como de fino manjar, com exultante alegria meus lábios vos louvarão. Minha alma está unida a Vós ó Deus!

Lusivaldo de Azevedo